segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Mais ou menos isso...

Olá, meninas. Eis a primeira postagem do mês. Com um escrito que revela algo de bom que vocês causam em mim. Um quê de "te quero" muito doido. Uma vontade de provar e, hummm, se gostar, "deusulivre". Vou querer repetir até não mais parar. Caso surja alguma impossibilidade, dou um jeito. Vou ao encontro da minha Vênus aos poucos, aos pedaços...


Aos pedaços

Hoje ao acordar, tateei pelo quarto, sem rumo
Não enxergava um palmo à minha frente
Para abrir os olhos, fiz um esforço indecente
Não tendo êxito, respirei fundo e descobri
Meus olhos foram mais rápido que o resto do meu corpo
Já estavam velando o teu o sono e o teu despertar

Hoje ao acordar, me dei conta de que estava sem boca
Não consegui bocejar. O que havia, não sabia
Procurei me concentrar para desvendar tal mistério
Fechei os olhos, respirei fundo e descobri
Não era nada sério. Saiba que a danada saiu desvairada
À tua procura, para dar-te um caloroso beijo de bom dia

Hoje ao acordar, me dei conta de que estava sem apoio
Rolava na cama de um lado para o outro, sem equilíbrio
Mesmo necessitado, não consegui me espreguiçar
Fechei os olhos, respirei fundo e descobri
Estava sem os braços que, com inveja da boca, saíram em disparada
Foram ao teu encontro, te abraçar bem forte e te fazer sentir amada

Hoje, ao acordar, rastejei pela cama à procura da minha dama
Ali sem hora, em busca da minha senhora, cogitei a loucura
Sim estou louco! Abro os olhos e não enxergo, não tenho boca
Não tenho braços, nem pernas tenho mais. Não as sinto
E agora?  Agora, acordo e tenho certeza
Nunca vi tamanha beleza. Nem em sonho
Mais que uma Vênus, uma imagem inebriante
Despedaçante.

Por isso, a ti, vou assim: aos pedaços
E tu, aos pedaços, me tens por inteiro.

sábado, 29 de setembro de 2012

Última do mês

Filhas de Vênus, tenho fome e sede de vocês. Não de uma especial, pois todas são especiais. Postei outro filho para ilustrar essa necessidade. Espero que gostem, critiquem, comentem...
Me ajudem a atualizar nosso blog (meu e de vocês), de acordo?

Abração.

Téo.


Sede e fome

A sede que tenho não cede com o passar
Do tempo que fico longe de ti
A sede do meu desejo não é a mente
Nem o coração. É a boca

A fome que sinto é do tamanho da minha fama
Ai que vontade de servir-te em um prato
E devorá-la na minha cama
Uma peça teatral, performática, em mais de um ato

Se a sede seca a minha boca e causa em mim tanto ardor
E a fome consome minh’alma, me torna febril e sofredor
Suplico, por favor:

Vem matar a minha sede dos beijos teus
Molhando minha boca seca com teus lábios suculentos
Vem matar a minha fome com a massa do teu corpo

Porções bem servidas, para saciar-me pouco a pouco

quinta-feira, 27 de setembro de 2012



Quem me dera...

Ter você como estrada, perigosa, sinuosa
Percorrer cada curva, desbravando, descobrindo
Saber o teu segredo, se entregar sem medo
Correndo, beijando, sorvendo

O néctar do prazer, que exala do teu corpo
Dádiva da natureza, centro de rara beleza
Imponente, oponente, ciente
Do poder que exerce sobre mim

Quem me dera ter você, a noite inteira
Comtemplar-te o dia inteiro
Da aurora ao crepúsculo, do nascer ao pôr do Sol
Enfeitiçado, inebriado, embasbacado

Quem me dera ter você a qualquer hora
Dama, senhorita, senhora
Sem hora ou lugar marcado

Sob a luz da lua, ao relento, ao sabor do vento
Sob a chuva de verão, no auge da estação
Quem me dera ter você de corpo, alma e coração

Boa tarde...

Tentando cumprir com a promessa de pelo menos uma postagem mensal, passo por aqui para dar um oi e deixar uma questão: é falta de homem de verdade ou de vergonha? As gurias estão leiloando a virgindade. Bueno, cada um sabe os caminhos que trilha. Não julgo, apenas observo de longe.
De minha parte, escrevo para exaltar as merecedoras dos meus excertos e, quem sabe, ser merecedor de uns afagos (sem precisar pagar).

Abração.

domingo, 23 de setembro de 2012

Deusa de Ébano...



Deusa de Ébano...

Deusa de Ébano que ivade os sonhos do alheio
Que molha os lábios com o elixir do “quero mais”
E passa adiante sem o menor receio
Enfeitiçando, encantando, inebriando o “oponente”

E este, fraco, frágil, se entrega sem pensar
Sem pesar, sem temer, sem querer...
Sem querer não. Querendo. E muito!
Ciente das consequências.

Inconsequente, inebriado, embriagado
Fica assim, alucinado, em estado de torpor
Ao provar os lábios teus que, quando junto aos meus,
Provocam loucura, estrondo, paixão e desejo

Muito bom, ótimo, doce e quente o teu beijo
Faz mal de tão bom. É o tal do elixir
Quero sempre mais. Faz-me brincar, faz-me rir
Tu, mulher que vai e vem nos meus sonhos

Me embala, me acalenta, me faz bem
Mulher na essência, Deusa na presença
Que me acolhe em teu seio
Deusa de Ébano que invade os sonhos do alheio